on sábado, 23 de outubro de 2010 | 2 comentários
 
Acredito que já nem seja mais uma novidade para muitos, afinal de contas, as compras coletivas são uma verdadeira coqueluche na internet.  Temos uma infinidade de empresas que oferecem este tipo de serviço, mas como o pioneiro acaba recebendo os maiores louros... o site PEIXE URBANO (http://www.peixeurbano.com.br/) é o seu maior ícone no país.

O conceito desta modalidade de negócio é bem simples...  Oferecer um grande benefício – descontos que vão de 50% a 90% sobre os produtos e serviços ofertados no site por um período determinado (geralmente 24 horas), e com um número mínimo de compras a ser alcançado para que as mesmas sejam efetivadas.  Vejam a reportagem exibida no programa Mundo SA da Globo News apresentando este tipo negócio.

As compras coletivas já existem a algum tempo nos Estados Unidos.  Lá o seu precursor foi o site GROUPON (http://www.groupon.com) que chega a lucrar mais de US$ 1.000.000,00 por semana e tem projeto de operar em 100 países até o fim do ano!!!  Não é por acaso que os grandes fundos de investimento já se atentaram para esta modalidade de negócio, injetando muita grana nisso. 

Outras opções por lá são; LIVING SOCIAL (http://livingsocial.com/); BLOOMSPOT (http://www.bloomspot.com/) e FRESH GUIDE (http://www.freshguide.com/) apenas para citar alguns que vêm ganhando muito dinheiro desde 2008, quando se tornaram uma febre no que tange as compras on line.

Segue um link, com várias outras opções, que reúne os maiores sites de compras coletivas tupiniquins http://www.apontaofertas.com.br/cidade/curitiba é só selecionar sua cidade e mergulhar, ou melhor, navegar na tentação das compras por impulso.  Afinal de contas, quem em sã e racional consciência não aproveitaria uma pechincha com até 90% desconto???

Só sugiro um pouco de cautela quando não se conhece a empresa que está ofertando o produto ou serviço.  Melhor se informar antes para ver se alguém já teve alguma experiência de consumo com a empresa, e até mesmo ligar para buscar mais sobre esta antes de efetivar a compra.  Como tudo que se dissemina rapidamente, os problemas estão se sucedendo em igual velocidade; vai desde as maracutaias com os preços inflados para gerar a percepção de ganho com os polpudos descontos ou mesmo a falta de estrutura para atender a enorme demanda.

Vejam este exemplo particular.  Outro dia vi um restaurante que conheço oferecer uma feijoada com 50% de desconto.  Este restaurante deve ter uma capacidade para atender mais ou menos uns 100 clientes (no máximo) de uma só vez.  Agora levemos em consideração que este prato só é ofertado aos sábados e com uma venda na casa dos 1.700 cupons.  Imagine quando é que estas pessoas que adquiriram estes cupons vão conseguir usá-lo!!!

Mesmo assim, as compras coletivas representam uma verdadeira revolução para todos.  Empresas e consumidores já se habituaram a usar esta importante ferramenta em seu favor.  As empresas podem se divulgar e atrair uma grande contingente de novos clientes com o objetivo de fidelizá-los.  E os consumidores, sempre ávidos por novas experiências e preços baixos, podem conhecer mais e novos lugares gastando menos. 

Parece ser uma equação boa para todos.  Ainda mais para os sites que agregam estas compras coletivas que abocanham um naco de 50% do que for faturado.  Isso sim que é um modelo de negócio rentável. 
on quinta-feira, 21 de outubro de 2010 | 0 comentários

Há dois anos o amigo e nosso seguidor no FALATÓRIO – Erlon Labatut criou um negócio diferente dentro de um segmento tradicional e em franco crescimento – Fast Food com delivery de sanduíches.  Com os novos hábitos de consumo oriundos do dito mundo moderno, onde ninguém tem mais tempo para preparar refeições, sobretudo à noite, empresas deste tipo têm conquistado cada vez mais espaço no cardápio das pessoas.

Aproveitando esta oportunidade e aliada a uma casualidade surgiu o BURNING BURGER (http://www.burningburger.com.br/).  A idéia para montar este negócio apareceu quando ele e seu filho assistiam ao filme Uma madrugada muito louca que narrava a busca frenética de dois amigos pelos pequenos e suculentos hambúrgueres da rede de lanchonetes White Castle que haviam visto na TV. Assim eles decidem sair pela madrugada em busca de uma lanchonete desta rede para poderem experimentar a novidade.


O filme foi só a primeira inspiração para a proposição do negócio.  Daí veio a proposta dos pequenos hambúrgueres que logo ganharam um conceito associado ao Rock’n Roll e grandes personalidades.  Desta forma estes pequenos hambúrgueres ganharam a protagonização de astros do Rock como Elvis Presley, Johnny Cash e June Carter, James Brown e Bob Dylan até personalidades como Marilyn Monroe, Marlon Brando e Brigitte Bardot (ver cardápio completo http://www.burningburger.com.br/crbst_1.html).


Só que o melhor de tudo isso é que ele está conseguindo uma fidelização incomum pelo tempo de existência do seu negócio (pouco mais de 2 anos).  É quase uma “evangelização” (termo comumente utilizado dentro do marketing como sendo atribuído para clientes que além de conhecer a marca, defendem-na com paixão).  Tudo isto eu acredito que não deve ser fruto apenas de um bom produto e atendimento, mas também de uma forte identidade estabelecida pelo conceito do produto como seus consumidores. 

Os cardápios do BURNING BURGER são repassados entre amigos com uma incomum e não planejada ação de marketing viral.  As pessoas passam porque gostam e acreditam que devam indicar para seus amigos porque querem que estes experimentem a mesma experiência de consumo que tiveram!!!

Mesmo sem um planejamento de marketing dos mais tecnicistas, o BURNING BURGER conseguiu aquilo que muitos gestores de marketing sempre almejam e dificilmente conseguem – estabelecer uma relação de consumo pautada na confiança e identificação com sua marca.
on segunda-feira, 18 de outubro de 2010 | 0 comentários

Outro dia fiz uma reflexão do que eu ou mesmo a empresa na qual que trabalho está fazendo para melhorar a sociedade.  Só produzir produtos com qualidade para resolver uma necessidade de consumo, gerar empregos e pagar impostos não seria o limite.

Lendo o livro CRIANDO UM NEGÓCIO SOCIAL do Muhammad Yunus (Prêmio Nobel da Paz 2006), a certa altura me deparei com a seguinte indagação – “Que mundo queremos para daqui 50 anos?” e o que estamos fazendo para melhorarmos a sociedade e torná-la melhor e mais humanizada para receber as futuras gerações?

Então, diante do quadro social que vivemos atualmente e das necessidades prementes que temos por uma série de aspectos (educação, saúde, segurança, meio ambiente entre outros), com a colaboração de outros colegas de trabalho idealistas (Joice Lara e Marcel Sperger) resolvemos criar o projeto ALL NATURE SOCIAL.


Inicialmente faremos uma ação direcionada (DIA DA BELEZA BRASIL) a ser realizada no próximo dia 03 de Novembro (dia do Cabeleireiro) junto aos distribuidores da ALL NATURE que voluntariamente aderirem ao projeto.  Depois disto, queremos mostrar os resultados para as pessoas e agregar cada vez mais voluntários e causas a serem atendidas.

Entre no site http://www.allnaturesocial.com.br/ e compreenda um pouco mais sobre nossas intenções com este projeto.
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Fiquei sabendo por um amigo e seguidor do FALATÓRIO (Erlon Labatut) sobre este case de Inovação e Diferenciação relacionado a um boteco de São Paulo (WALL STREET BAR).


Aberto Em Dezembro passado e inspirado em botecos semelhantes de Barcelona, Berlim e Tóquio, o WALL STREET BAR nasceu com um curioso propósito:  simular dentro de um bar, com base na venda de cervejas, caipirinhas e petiscos, a oscilação das ações em uma bolsa de valores. Um software exclusivo faz o preço das bebidas subir ou descer conforme a demanda, simulando assim a mecânica de uma bolsa de valores.  Isto tudo pode ser feito e acompanhado a partir de uma das 26 mesas equipadas com tela touch screen.  Com um simples toque, pode-se consultar o cardápio e fazer o pedido.

Segundo o blogueiro Renan Horan (http://sonoboteco.blogspot.com/2010/01/bares-tematicos-wall-street-bar.html), em sua primeira visita o sistema não funcionou. Uma nova ida ao bar, dois dias depois, mostrou sua eficácia.  A cerveja Serramalte, por exemplo, cujo preço-base é R$ 7,50, já chegou a variar de R$ 4,00 a R$ 12,00 em noite de casa cheia.

O ambiente ainda apresenta uma réplica em fibra de vidro do famoso símbolo de Wall Street (touro que há em frente à bolsa de Nova Iorque) para fazer alusão ao efervescente mercado financeiro americano.

Quem se interessar em saber mais sobre o conceito do boteco, acesse o site (http://www.wallstreetbar.com.br/) ou vá diretamente experimentar a novidade na Rua Jerônimo da Veiga, 149, Itaim Bibi, São Paulo. Telefone: 3873-6922.
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Para quem não conhece, pode ficar despreocupado!  Não estou falando de vírus ou daqueles famigerados SPAMs que infestam nossas máquinas com propagandas infrutíferas.

O marketing viral está associado ao conceito de promovermos um produto e ou serviço de uma maneira que a pessoa impactada sinta o desejo de passar isto adiante (viral).  Geralmente acontece quando somos impactados de forma extremamente criativa ou até mesmo quando se configura como um benefício econômico financeiro (cupons desconto).

Veja o exemplo da mala direta que a Agência curitibana TRIPLET BRAND 360º (http://www.triplet.com.br/index2.htm) desenvolveu para prospectar clientes.


Dentro de uma relação de prospects, foram selecionados alguns para os quais a mala direta deveria ser enviada. Após o envio, fez-se um monitoramento dos acessos ao hotsite (www.contehistorias.com.br) elaborado como complemento da estratégia de prospecção e com o intuito de buscar efetivar um elo de contato com o prospect.

O processo funcionava da seguinte maneira: receber mala-direta > entrar no hotsite > fazer o contato com a agência ou aguardar o contato da agência questionando sobre o envio da mala direta.

O propósito da peça era contar uma história.  A história de que a concorrência do cliente está melando a cueca por saber que a agência TRIPLET está querendo fazer uma parceria com o prospect.  E, a cueca melada foi pega pela agência, no lixo do concorrente e enviada ao prospect.

Resolvi divulgar este case aqui no MarketinginFoco (por isso ele já se tornou viral) porque acabei sendo um destes clientes que receberam a mala direta e, pelo simples fato de achar a idéia extremamente criativa e inusitada, entrei no hotsite e agendei uma reunião com o Thiago Accioly (triplet@triplet.com.br) ao qual agradeço a colaboração e autorização para publicarmos este post. 
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Via de regra me surpreendo quando desafio meus alunos.  Foi o que aconteceu com um grupo de alunas (Ana Paula, Bruna, Claudineia e Karina) do 6º período do curso de Administração das FACULDADES SPEI.

Discutíamos em sala, durante a aula da disciplina Administração de Marketing, sobre uma atividade aplicada após o conteúdo de pesquisa de mercado, e como esta poderia ser facilitada com a ajuda da internet para fazermos o levantamento e a tabulação dos dados.  Eis que ontem elas me apresentaram o site ENCUESTAFÁCIL.COM


Neste é possível não só utilizar modelos de pesquisas prontos como idealizar um novo modelo que melhor se encaixe em sua necessidade.  E uma vez definidas as perguntas da pesquisa e os emails para os quais a mesma será remetida, o site oferece a possibilidade de tabulação em tempo real à medida que os respondentes vão participando da pesquisa... tudo de forma gratuita para levantamentos com até 100 respostas.  O que acaba facilitando a vida dos alunos e grande parte de suas pesquisas acadêmicas, além das empresas que não tem necessidades de amostragens numerosas.

Caso haja necessidade superior a este número, por US$ 19,00 é possível ampliar o leque de possibilidades sobre os levantamentos.

Imagino que alguns até possam conhecer este site ou outro parecido, mas para a grande maioria, imagino que esta informação possa ajudar a simplificar as pesquisas de uma maneira geral, principalmente pela praticidade oferecida para quem responde e muito mais para quem recebe os dados – todos devidamente tabulados, com gráficos e tabelas.

Quem souber algum site que venha a facilitar processos e ações dentro da área de Marketing (pesquisas, programas fidelidade e de CRM) nos informe através de comentários neste post para que todos possam utilizar e disseminar esta facilidade.    
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Tryvertising
Esta é a palavra do momento para alguns departamentos de marketing, sempre ávidos por seguir as tendências do momento, e vem figurando como importante ferramenta de marketing e atraindo cada vez mais a atenção de agências e anunciantes.

Tryvertising (do inglês, try + advertising), representa a estratégia para promoção do contato direto do cliente com o produto por meio da experimentação e não apenas por uma mensagem publicitária.  Em termos práticos implica no conceito “teste antes de comprar”. 

No Brasil o tryvertising virou moda com a chegada do conceito de “loja grátis”, um modelo de varejo que mistura marketing promocional, experiência de consumo e pesquisa de mercado com o objetivo de avaliar o índice de aceitação de determinado produto. 

Pode ser considerada uma evolução da tradicional distribuição de amostras grátis, que por serem diferenciadas quanto ao tamanho de sua embalagem, não representavam uma experiência fidedigna de consumo.  Com o tryvertising promove-se esta experiência de consumo com uma importante contrapartida – o feedback que os clientes proporcionam através das pesquisas aplicadas pelas empresas.  Desta forma erros e acertos do produto, desde sua embalagem até a formulação, são identificados e devidamente corrigidos.  


Outro importante aspecto é relatado por Roberto Kanter, Professor do MBA de Marketing da Fundação Getúlio Vargas, “vivemos um momento onde modelos de WEB 3.0 transformaram as redes sociais em poderosas ferramentas de marketing boca a boca.  Esse é o grande lance do tryvertising:  o consumidor visita a loja, experimenta o produto, acha legal e multiplica sua experiência via internet”.

Não se assustem, não é o fim do capitalismo!!!  Está claro que as empresas não querem agraciar seus clientes com presentes sem pedir nada em troca!!!  A idéia é provocar uma experiência de consumo e fazer um grande e aberto Focus Group para angariar opiniões e sugestões de melhoria.  Ahh... e logicamente, estimular o consumo destes produtos também.
on domingo, 17 de outubro de 2010 | 0 comentários

De tempos em tempos ouvimos esta expressão – Propaganda é a alma do negócio.  Logicamente que não é bem assim, mas faz sentido quando vemos um vídeo como este na seqüência.

O vídeo traz uma situação que se passa em um canil aonde pretensamente um casal vai para adotar um cachorro.  Lá se deparam com o Harvey.  Um cãozinho simpático que faz um vídeo demonstrativo de suas habilidades e que obviamente vão de encontro com as necessidades do seu cliente (casal).


Fazendo uma analogia com a nossa realidade de mercado, a propaganda, que em síntese representa um estímulo para orientar o comportamento humano num determinado sentido (geralmente comprar), está bem representada no vídeo.  O Harvey procurou estimular seus clientes a levá-lo para casa através de uma solução que só ele teria para as necessidades deles.

E é bem assim que as empresas atuam.  Sempre procurando identificar necessidades de consumo e demonstrar, através da propaganda, que podem atendê-las se o cliente adquirir seus produtos, legítimos representantes da solução destas necessidades.

E você, tem liberado o Harvey que está dentro de sua empresa???  

Quando idealizar qualquer peça de divulgação e/ou promoção para estímulo de consumo, lembre da lição do Harvey... “identificar necessidades e atendê-las para conseguir se destacar dos demais como a melhor ou até mesmo a única opção avaliada”.

Este post contou com a colaboração do Michel Mazzoni que sugeriu o vídeo do Harvey